domingo, 19 de setembro de 2010

Pele artificial consegue detectar peso de uma mosca

Novo material desenvolvido na Universidade da Califórnia poderá ser utilizado em próteses biónicas

 Uma equipa de investigadores da Universidade da Califórnia em Berkeley está a desenvolver uma pele artificial para robôs. Este novo material, baptizado como e-piel é uma espécie de lâmina fina composta por nano-tiras de silício e coberta de pequenos sensores do tamanho de um pixel.

A nova pela electrónica, que está agora descrita na revista «Nature Materials», é capaz de detectar pressões muito leves, como por exemplo, de uma mosca.

Os criadores, que estão a ser financiados pelo exército norte-americano, querem que futuros robôs sejam capazes de manejar objectos com mais precisão. Este material poderá ser também utilizado em próteses biónicas destinadas a pessoas que perderam membros.

A ideia de criar uma pele artificial não é nova e existem várias equipas de investigadores em todo o mundo a trabalhar para esse fim. No entanto, não tem sido tarefa fácil, muito devido aos materiais utilizados.

Os orgânicos, apesar de serem flexíveis e fáceis de processar, são maus semicondutores, o que significa que os dispositivos electrónicos que se fazem com eles requerem a utilização de altas tensões.

Os materiais inorgânicos, como o silício, têm excelentes propriedades eléctricas, podendo funcionar apenas com cinco volts, e são quimicamente estáveis. As dificuldades a ultrapassar são a pouco flexibilidade e resistência.

Artigo: Nature

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