É possível entrar na mente de um terrorista, ler os seus pensamentos e evitar um ataque. Esta solução, que pode aumentar a segurança pública, encontra-se num estudo publicado esta semana na revista cientifica Psychophysiology
De acordo com os investigadores da Universidade de Northwestern, nos Estados Unidos, a leitura da mente dos suspeitos seria feita através da técnica P300, um conjunto de sinais eléctricos do córtex cerebral com maior produção quando existem informações secretas ou incriminatórias.
De acordo com os investigadores da Universidade de Northwestern, nos Estados Unidos, a leitura da mente dos suspeitos seria feita através da técnica P300, um conjunto de sinais eléctricos do córtex cerebral com maior produção quando existem informações secretas ou incriminatórias.
Utilizada numa situação real, esta tecnologia poderia servir de fonte de informação à polícia para saber e confirmar o dia, a hora e o local do acto terrorista e quais as armas utilizadas.
Para chegar a esta conclusão, simulou-se o planeamento de um ataque, no qual participaram 29 voluntários da Universidade de Northwestern que o organizaram de acordo com informações recebidas sobre bombas e armas letais a utilizar.
Com eléctrodos ligados à cabeça, os estudantes conseguiram observar, através de um ecrã de um computador, as palavras Boston, Houston, Nova York, Chicago e Phoenix dispostas aleatoriamente. O nome da cidade escolhida pelos “terroristas fictícios” foi a que provocou maior actividade das P300 no cérebro dos participantes.
A técnica detecta a cem por cento as informações secretas mais relevantes e ajuda os investigadores a confirmar o que já sabiam. Contudo, o que mais se destaca neste estudo, de acordo com o que sublinha J.Peter Rosenfeld, autor principal da investigação, é ser possível descobrir, não sabendo de antemão os detalhes do ataque, o mais importante do plano arquitectado em 80 por cento dos casos.
Para chegar a esta conclusão, simulou-se o planeamento de um ataque, no qual participaram 29 voluntários da Universidade de Northwestern que o organizaram de acordo com informações recebidas sobre bombas e armas letais a utilizar.
Com eléctrodos ligados à cabeça, os estudantes conseguiram observar, através de um ecrã de um computador, as palavras Boston, Houston, Nova York, Chicago e Phoenix dispostas aleatoriamente. O nome da cidade escolhida pelos “terroristas fictícios” foi a que provocou maior actividade das P300 no cérebro dos participantes.
A técnica detecta a cem por cento as informações secretas mais relevantes e ajuda os investigadores a confirmar o que já sabiam. Contudo, o que mais se destaca neste estudo, de acordo com o que sublinha J.Peter Rosenfeld, autor principal da investigação, é ser possível descobrir, não sabendo de antemão os detalhes do ataque, o mais importante do plano arquitectado em 80 por cento dos casos.
Fonte: CienciaHoje
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